quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Ca-ca-ca-carecos:

- Tá aí, mais um filme brasileiro sensacional: Tropa de elite 2. Vejam, vejam, vejam. Muito melhor do que o primeiro, com um roteiro bem amarrado, cheio de situações "corriqueiras" na nossa sociedade e, ainda, belas atuações. Wagner Moura mais uma vez desponta como o grande ator dessa geração. E José Padilha termina uma bela trilogia, somando com o primeiro e o documentário Ônibus 174.

- Não aguento mais campanha eleitoral. Debates que na realidade são monólogos, já que ninguém responde coisa alguma. Baixaria. Extremismos. Presidente da República virando um singelo cabo eleitoral. Vem cá hein... o Tiririca não é candidato a presidente não?

- Quero que 2010 acabe logo. Eu já tinha previsto algumas dificuldades quando ele se aproximava e assim foi. Quero ano ímpar! Ímpar!!!


- Ando sentindo falta. Da Mari, da Paula, do Zé, das férias, da praia, da estrada, da corrida.

- Mais uma prova de que estamos crescendo: imóveis já estão sendo adquiridos entre as minhas amigas. Eu, por outro lado, do jeito que não consigo economizar, vou me manter jovem até os 40.

- Show Maria Gadú/Multishow ao vivo: bom demais! Dvd já consta na minha wish list.

- Morreu o polvo Paul e o Kirchner. E eu com isso?

- E deixo vocês com o Paul que não é o polvo, com aquele Paul, o que eu estarei vendo e ouvindo no dia 7/11 no Gigante:

This is my right
A right given by god
To live a free life
To live in freedom

Talking about freedom
I’m talking about freedom
I will fight for the right
To live in freedom

And do you want
To try to take it away
You will have to answer
Cause this is my right

Talking about freedom
I’m talking about freedom
I will fight for your right
To live in freedom

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Das coisas difíceis da vida...

"ô Lú, vamos tocar Conselho, viu?"

Toda vez que eu encontrava o Porongo e ele tava com aquele panderinho embaixo do braço ele já ia logo avisando que ia tocar a música que eu sempre pedia. Amigo querido, parceiro de festa, baita coração, pagodeiro de carteirinha e presente em todas. Não é que nessa hora triste pouca coisa consola mais do que a letra da música que ele sempre tocava pra gente?

Deixe de lado esse baixo astral
Erga a cabeça enfrente o mal,
Que agindo assim será vital para o seu coração,
É que em cada experiência se aprende uma lição,
Eu já sofri por amar assim me dediquei mais foi tudo em vão,
Pra que se lamentar se em sua vida pode encontrar,
Quem te ame com toda força e ardor,
Assim sucumbirá a dor,

Tem que lutar
Não se abater
Só se entregar
A quem te merecer
Não estou dando e nem vendendo
Como o ditado diz
O meu conselho é pra te ver feliz.


PÔ, PÓRIS! VAI DEIXAR SAUDADE!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O Tempo faz Gemer

O primeiro contato que tive com O Animal Agonizante, maravilhosa novela de Philip Roth, foi em 2007, quando li o livro pela primeira vez. Lembro que, logo após terminá-lo, pensei que precisaria voltar a ele quando tivesse 50 ou 60 anos, com a maturidade, o corpo e a alma mais prontos para absorver aquele texto que já mexera comigo e me transformara. Se com 22 anos aquelas palavras já me causaram um impacto tão grande, fiquei curioso para saber o que elas fariam comigo anos depois.

Numa única história, Roth entra nos sentimentos de diversas relações humanas (com homens, mulheres, família, consigo mesmo, com o tempo e a idade) como se tivesse uma longa pinça capaz de entrar fundo em nós, nas nossas entranhas e trazer todas as emoções a tona. Por isso, ao fecharmos a contracapa do livro, temos a sensação de soco no estômago.

De 2007 para cá, Luiz Paulo Vasconcellos tem me comentado que gostaria de montar esse texto para o teatro num monólogo em que ele viveria David Kepesh, o animal agonizante. Há 3 meses Luciano Alabarse, diretor do espetáculo, me convidou para produzir a peça junto com ele, e eu, imediatamente, topei! Li o texto adaptado pelo Luciano: mais um soco no estômago.

Quando vi o primeiro ensaio, uma leitura, com móveis improvisados, uma luz geral fria e o Luiz Paulo dizendo aquelas palavras como se fossem suas - elas eram suas! – me dei conta que já não precisava mais tanto voltar aquele texto quando estivesse mais maduro. Estava tudo ali na minha frente: vivo, forte, intenso, dolorido até o último gemido. Me dei conta que, sim, Luiz Paulo Vasconcellos é O ANIMAL AGONIZANTE.

Theatro São Pedro, de 4 a 7 de novembro - quinta a sábado às 21h e domingo às 18h

Teatro do Instituto Goethe, de 12 a 28 de novembro, sextas e sábados às 21h e domingos às 18h

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PREFIRO

Inter a Grêmio.
Rio a Nordeste.
Camionete a sedan.
Água a refri e cerveja a todo o resto.

Sacada a janela.
Sol a nuvens.
Direita à esquerda.
Chá a café e chimarrão aos dois.

McDonalds a Burger King.
Blackberry a I Phone.
Original a Skol.
Jennifer a Angelina e Brad Pitt às duas.

São Simão a Atlântida.
I Pod a qualquer MP3.
Notebook a desktop.
Ficção a auto-ajuda e biografia aos dois.

Correr a caminhar.
Big Brother à Fazenda.
Caetano a Chico.
Veja à Época e Piauí às duas.

Nova York a Dubai.
Tylenol a Aspirina.
Backstreetboys a N´sync.
Renner a C&A e Zara às duas.

Louboutin a Jimmy Choo.
Cassia Eller a Ana Carolina.
Política a economia.
Aguilera a Britney e Shakira às duas.

Cinema a DVD.
Vogue à Elle.
Óculos à lente.
Rua a shopping.
Salgado a doce.
Verão a inverno.
Praia a montanha.
SKY a Net.
Bar a boate.
Cachorro a gato.
Branco a preto e os dois a rosa.

Se posicionar. Fácil assim.

...pensamentos, teorias e devaneios...