Mais uma vez, estou órfã!
É a impressão que eu tenho toda vez que termino um livro que eu gostei demais. É quase como a sensação de fim de romance, bate aquele vazio, uma mistura entre a tristeza de ter perdido um “companheiro” com o prazer que aquilo me proporcionou até então.
Dessa vez foi com o “Pra sempre teu, Caio F.”, da Paula Dip. Espécie de biografia do Caio Fernando Abreu, escritor que eu a-m-o e passei a admirar mais ainda. Tenho diversas coisas para comentar desse livro, sensações, conclusões, impressões. Sobre o texto do Caio e sobre a vida dele, personalidade. E sobre como ambos se unem. Sobre o gosto por escrever acima de qualquer coisa. Sobre cartas. Sobre as reações das pessoas na iminência da morte.
Na noite que terminei o livro eu nem dormi direito, a cabeça não parava de funcionar, sonhei a noite inteira com aquilo tudo. Fiz dezenas de textos mentais sobre ele para postar aqui enquanto tentava dormir. Obviamente não lembro mais de nenhum. De qualquer jeito, é verão em Porto Alegre, férias da faculdade e fim de semana de viagem, os mil comentários vão ter que ficar para depois. Acaba que o post é só de dica mesmo, afinal, nada como um bom livro à beira-mar!
Eu, enquanto isso, catei um outro livro para começar agora, mas parece que nunca vai ser a mesma coisa, que ele não vai suprir nem acrescentar coisas em mim como o outro fez. A comparação, nesses casos, é inevitável. Como eu disse, praticamente um fim de romance.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
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