sexta-feira, 8 de junho de 2007

QUERO UMA CASA NO CAMPO

Eu estou muito machucado. Tem coisas que pegam agente de surpresa. Há quanto tempo? Já faz mais de ano... eu ainda não consegui perdoar. Eu não perdôo. E não é só uma revolta... juro, é como se eu não pudesse. Eu queria poder. Não gostaria de ficar carregando essa dor comigo das feridas que não cicatrizam.
Lembra da música da Elis?
Ela canta lindamente. Toda vez que ouço, choro. Choro por pensar que talvez isso seja o maior problema. O perdão também não foi pedido e talvez isso seja bem normal. Devem achar que não tem por que pedir. Talvez haja um comportamento que substitua o uso da palavra, o que eu acharia até mais eloqüente. Só que ele não acontece.
A triste verdade é que nós estamos em lugares muito diferentes agora, existe um corpo estranho entre nós. Faz frio o ano todo. Até gosto de vez em quando, mas preciso de uma lareira maior e melhorar meu lar. Tuas palavras são sem verdade: maldade. Não que sejas do mal. Hoje, já não sei mais quem somos nós nessa relação. É como se fossemos dois estranhos e não pudéssemos mais nos dividir. Queres que eu mude.
Meus pés estão felizes e que mal há nisso? A tua sensibilidade... não acredito 100%.

2 comentários:

Luiza disse...

chocada.
intrigada.
maravilhada.

Marcella ﻬ disse...

Eu descobri o blog!
Tu tinha me faldo e eu esquecido! Agora achei...
Mas logo com esse post...triste. Indagador, como disse a Lú.
????

...pensamentos, teorias e devaneios...