terça-feira, 25 de dezembro de 2007

análise reflexiva e detalhado planejamento

Fim de ano é sempre igual, mesmo que seu início e meio tenha sido absurdamente diferente de todos os outros. Bate aquela nostalgia, as pessoas ficam mais sensíveis, mais generosas, dá vontade de ver todas pessoas que realmente gostamos e o inevitável: a análise do ano que passou e os planos para o que vem chegando. Para uma analisadora-obsessiva-compulsiva como eu, nada mais estressante, a cabeça não pára.

Analisar o ano que passou. Muitas mudanças. Começou com separações, teve separação no meio e separação no fim. Talvez daí a minha atual incredibilidade com assuntos do coração. Mas eu sei que passa, daqui a pouco surge um ano de encontros e o romantismo volta à tona. Ano de se adaptar a mudanças, quase todas elas boas, mesmo não parecendo no início. Ano de voltar a fazer coisas que eu não fazia a tempos e que eu gosto muito: viagens e festas. Ano de fazer coisas novas e que eu aprendi a gostar: Direito e trabalho. Ano de incrível união com a família, cada vez mais. Ano de repetir alguns erros do passado, mas acho que todo ano é ano disso. Ano de novas manias: moda - e tudo a ela relacionado - e secador de cabelo(será que a vaidade só me pegou agora???).Ano de manter as amizades, mas todo ano é ano disso também. Ano de pouco esforço para mexer o corpo e bastante esforço para mexer a mente. Ano de evolução, independência e maior auto-conhecimento. Primeiro ano em que eu me senti realmente adulta e que eu notei que definitivamente a adolescência tá ficando para trás (apesar do lado criança estar sempre presente - graças a Deus!). Ano de poucos acontecimentos realmente dolorosos, o que o torna um ano no mínimo razoável. Acho que o saldo foi positivo, 2007 vai embora sem deixar tristezas ou arrependimentos. Que venha 2008!

Planejar o que virá. Difícil tarefa. E de alto risco. Segundo meu pai, se 2007 foi o ano das mudanças, 2008 vai ser o da busca pela estabilidade. Work´s for me. Quero mais tempo. Mais livros, mais cinema, mais palestras. Coisas que o período de adaptação a "8 horas de trabalho + estudo" não me permitiram muito em 2007. Quero mais exercícios, corrida tem que virar rotina em 2008, definitivamente. Quero amor, tá começando a fazer falta. Quero disposição, praticamente uma graça divina! Quero guardar mais dinheiro do que eu gasto, ou pelo menos guardar alguma coisa. Quero viajar muito, apesar da falta de feriados que se anuncia. Quero manter tudo de bom que 2007 me trouxe e não repetir velhos erros, que isso já tá virando estupidez. Quero ser menos racional ás vezes, isso tá ficando preocupante. E acho que chega de planos, hora de parar de falar e começar a agir.

Feliz 2008 para todos (?) que nos lêem, at least Zugno e Parrinha!!!

2008

2008 já começa bem com a notícia de que alguém lê o nosso blog!!!!

Que a gente consiga escrever muito mais nesse ano que começa.

domingo, 14 de outubro de 2007

Insônia

Não são nem 11 horas, nem seriam 10 se o horário de verão não tivesse começado hoje (ou ontem?), mas o título nada mais é do que uma antecipação. Porque eu terei insônia essa noite, disso não há dúvidas. Levantei de um salto da cama há poucos minutos, quando me convenci de que a minha leitura jurídico-filosófica não iria progredir. Por mais lindamente que o Professor Humberto Ávila discorresse sobre regras, normas e princípios, minha cabeça zapeava por violência urbana, vegetarianismo, intercâmbio na Alemanha e o onipresente sentido da vida.
Fiquei meio puta quando vi que não ia ter jeito de convencer a minha mente a se aquietar, afinal eu prezo tanto a possibilidade - rara - de deitar cedo no domingo, sozinha, cercada só de livros que eu quero ler e revistas que eu quero olhar, com tempo de sobra pra manusear cada um deles e ainda dormir a tempo de ter um bom descanso e acordar antes das 6h pra correr... Mas não. Pensei em escrever à mão mesmo, só pra "vomitar" todas as idéias, dúvidas e divagações, mas só fiquei mais perturbada quando mirei a gaveta na qual poderia haver um bloquinho pras minhas anotações. A bagunça caótica do meu quarto, portanto, me expulsou de lá, ainda que escondida dentro de gavetas como essa. E eu me lembrei desse canal, que eu não freqüentava há tanto tempo... por quê mesmo?
Almocei um xis vegetariano, depois li uma matéria sobra a Stella McCartney e sua moda ecologicamente correta, e ainda há pouco meu livro de Direito Ambiental me espreitava, como que a perguntar quando eu estudaria para a prova de quarta-feira. Ignorei. Enfim, tudo isso para dizer que ando pensando muito em me tornar vegetariana. Não completamente, porque sushi, paella, camarõezinhos empanados e marisco à vinagrete são indispensáveis à minha felicidade. E também, eu não me identifico tanto com os seres marinhos a ponto de afirmar que não conseguiria me alimentar deles. Seria hipocrisia. Eu sou Capricórnio, signo de Terra. Mas vacas e galinhas, dessas eu me compadeço. Sem contar que depois de um churrasco eu fico imprestável por umas 48 horas. E os restaurantes vegetarianos do Centro e do Bom Fim são tão maravilhosos, me fazem sentir tão saudável, leve e politicamente correta (exceto pela minha primeira vez no Govinda, quando eu vestia um casaco de couro que deve ter usado um bezerro inteiro e almocei temendo um bombardeio de tofu a qualquer momento, por parte dos outros comensais). De modo geral venho pensando muito em fazer o bem para corpo e mente, e isso se enquadra nesse campo. Queria também meditar, aprender mantras, fazer yoga mais vezes. Mas uma coisa de cada vez. Por enquanto, passo a pregar: não coma nada que tenha um rosto! Mas se for rosto de peixe morto, pode comer.
Depois do xis vegan, no fim de tarde, fui ao cinema. Programinha de domingo, antes da sessão uma música clássica bem primaveril, quase etérea, dava o tom na sala do Guion. Todos bem relaxados. Ideal pra levar uma voadora no estômago, que foi o que se seguiu na sessão de "Tropa de Elite". Anda se falando tanto nesse filme, já é quase lugar-comum, mas é impossível não falar de uma história muito verdadeira - principalmente quando mostra que gente como eu, vocês e a maioria das pessoas que a gente conhece tem muito a ver com isso. Muito mais do que se gostaria de admitir. O filme mostra, entre outras coisas, alunos de uma faculdade de Direito com pinta de alternativos, com uma suposta vontade de fazer a diferença, e que entre um trabalho em grupo e uma atividade na ONG, acendem um baseadinho inocente. Inocente o caralho. Fica muito clara a relação direta dos bem nascidos, usuários eventuais, com a barbárie que se desenrola na favela. Nada que um rápido raciocínio já nos levasse a concluir, mas quem é que se presta a esse raciocínio? Quem não se justifica dizendo que cabe ao governo legalizar as drogas, e não a mim abrir mão do meu baseado? Quem não simpatiza com a maconha, droga leve, que não mata, que abre a mente, que traz um agradável torpor, que é alvo de apologias pelos artistas mais identificados com o público cabeça-feita? Pois eu digo pra vocês: gosto de um baseado, me sinto bem depois de fumar, também acho que devia ser legalizado. Mas me deu um misto de remorso e desprezo por mim mesma pensar que antes da sessão, eu esmurrugava uma pedrinha no carro. Vontade de fazer alguma coisa, de ter uma vida que mude em algum aspecto a realidade. Sigo pensando nisso enquanto trabalho meio turno resolvendo os problemas de grandes empresas que querem agilizar seu licenciamento ambiental. É, não era pra ser franca?
No fundo de tudo, uma leve ansiedade: amanhã de manhã vai rolar uma seleção na faculdade, pra um semestre de intercâmbio na Universidade de Heidelberg. Não comentei muito isso, mas a verdade é que eu tô louca pra ir. Já andava pesquisando as possibilidades por conta própria, quando abriu esse processo. Queria muito passar um tempo fora, estudando em um lugar por onde já passaram gênios, aprendendo uma língua nova... Mas por outro lado, tô tentando não criar muita expectativa. Não tenho o perfil do aluno que seria selecionado pra esse tipo de intercâmbio. Meu histórico acadêmico tem vários "c", "ff" e afins. Nunca participei de grupos de estudo. Só tenho a meu favor as melhores intenções. Seja o que Deus - e a banca examinadora - quiser...
Já são 11 e meia. Depois dessa catarse, que rendeu quase um tratado, minhas previsões se confirmam: insônia, sem dúvida.

sábado, 4 de agosto de 2007

TEORIAS

Descobri que eu tenho algo de teórica. Não sei se isso é uma profissão, se é uma habilidade ou o que é exatamente. O que eu sei é que cada vez eu descubro ter mais e mais teorias acerca dos assuntos mais variados. E mais: de ter cada vez mais certeza da veracidade delas. Será que isso é bom? Ter teorias eu até acho que é, mostra que o cérebro tá funcionando, ligando fatos, observando repetições, tendo idéias. Já a certeza absoluta me parece algo ruim. Afinal, ninguém tá sempre certo a respeito de tudo...
Diferenças e características entre homens e mulheres são meu foco central de teorias. São tantas a este respeito que eu nem lembro de todas, é preciso estar numa mesa de bar, em meio a alguma discussão sobre o assunto pra uma delas saltar da minha boca. E elas saltam, sem nenhum comando, com uma convicção espantosa. Tem muitas também sobre o futuro, profissões, filhos, esportes, celebridades, política, filmes. E convém voltar a ressaltar: todas com absoluta certeza, total convicção, e ai de quem não concorde, vai ter que me ouvir o resto da noite e fingir concordar se quiser mudar de assunto...
E porque será que na hora de transpor estas certezas todas para as nossas vidas é tão difícil? Porque sabemos exatamente como agiríamos em uma determinada situação, mas quando realmente acontece nos sentimos perdidos? Seria tão bom se o terreno da ação fosse tão certo como o das idéias...se a vida fosse tão óbvia quanto a teoria...se no plano real um mais um sempre fosse dois. Mas não é...na vida não tem essa de divisão exata, de estatística, de planejamento. Simplesmente não é assim que funciona e me falta uma teoria para explicar isso. Mas talvez seja aí que esteja a graça. É, realmente, a minha teoria é essa: é nas incertezas da vida e na imprevisibilidade do futuro que reside toda emoção de viver!!

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

A manhã molhada

Pois é leitor, hoje bem cedo da manhã, por voltas das seis e meia, eu vinha dirigindo para o trabalho. No caminho me deparei, devido a chuva da madrugada que seguiu pela manhã, com inúmeras poças nas ruas.
Alguns motoristas diminuíam bastante a velocidade temerosos se iam conseguir passar ou se ficariam atolados. Outros, em compensação, aceleravam ainda mais pelo mesmo motivo. Sempre que se passa rápido por essas piscinas que se formam sobre o asfalto, respinga água para todos os lados e sempre tem um pedestre que recém desceu do ônibus na última parada ou outros que, com o seu guarda-chuva, vem saltitando as pequenas poças que estão na calçada. Encharcadas! As pobres pessoas ficam encharcadas, molhadas, humilhadas.
Uns já meio conformados com a sua condição baixam a cabeça e seguem seu caminho, outros, com o dedo em riste, largam xingamentos, insultos, palavrões. Depois eles desejam que os motoristas se atolem na próxima poça, se atolem na próxima lama cheia de esterco e logo adiante se atolem na vida!
Em dias de chuva esse caos é vivenciado freqüentemente e as pessoas que ainda tem um dia inteiro para encarar já estão estressadas, mal humoradas e molhadas. Sair para trabalhar em dia de chuva é o verdadeiro inferno devido às péssimas condições que a nossa Porto Alegre tem de suportá-las. É insuportável sair de casa em dia de chuva já prevendo o que se passará nas próximas horas. Faltam bueiros e outras formas de escoamento da água. Precisamos de uma reforma para que não no molhemos mais. Para que não nos humilhemos mais.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Tragédia (grega) em Porto Alegre

O teatro trágico grego volta à cena da capital gaúcha com a montagem de “ Medeia”, do célebre dramaturgo Eurípedes

Em 2005, o diretor gaúcho Luciano Alabarse iniciou uma seqüência de montagens de tragédias grandiosas, apresentadas ao público através de produções minuciosas e sofisticadas. Depois da montagem de “Antígona”, de Sófocles, e de “Hamlet”, do bardo inglês Shakespeare, ele volta a dar destaque à força da mulher com a peça “Medéia”, texto do último dos grandes dramaturgos gregos da tragédia: Eurípides.
Passados 10 anos de harmoniosa vida conjugal no reino de Corinto, na Grécia, a obra inicia com a protagonista Medéia consumida por um ódio mortal a seu esposo Jasão; tanto ódio se explica: Jasão a trocou por Gláucia, filha do homem que reina na cidade: Creonte. Medéia é uma mulher vingativa e violenta. Tomada por uma ira radical, passa por cima dos seus próprios sentimentos para ferir o marido traidor: mata os dois filhos que têm juntos, o rei da cidade e sua filha. Em clima descontraído e com um sorriso solto, o diretor diz: “O público não deve se preocupar de já saber o final do espetáculo. A história realmente é muito conhecida. O importante é assistir para ver a linguagem e a maneira como a peça é encenada e interpretada hoje, pelo diretor, em Porto Alegre, quase 2500 anos depois dos fatos narrados”.
Durante todos os dias da semana, das 19 às 23 horas, nos reunimos em uma das salas do Centro Cenotécnico para ensaiar. “Vocês têm cinco minutos para se aquecerem, cada um como achar melhor antes da gente começar”, grita o diretor para os atores, grupo no qual prazerosamente me incluo. No início, enquanto os argonautas ensaiam a cena da entrada do público, Medéia, Ama e Preceptor com as duas crianças se aquecem para dar início à peça. Creonte fuma seu Hollywood vermelho enquanto conversa tranqüilamente com o Corifeu; ao redor desses, mais oito atores se preparam para dar início às cenas.
A atriz Sandra Dani, de 59 anos, encabeça o elenco ao dar vida à personagem trágica que dá nome ao título da obra. A idéia da montagem do espetáculo surgiu da mente da própria protagonista junto com o diretor. “Viver a Medéia é uma maravilha e, neste momento da minha vida, estou preparada. Sou amiga do Luciano e aproveitei que ele estava seguindo a linha da tragédia para montar este texto com ele”, diz Sandra, logo depois de, na pele de Medéia, enfrentar Jasão em cena.
Estreada pela primeira vez em 431 a.C. numa Skene grega, termo que deu origem à palavra Cena e que significa o local de apresentação de tragédias, a obra é atual e ainda tem identificação com os habitantes da Porto Alegre de 2007. “A peça é mesmo fantástica. Basta ficar atento às notícias de todo o mundo e vamos perceber a grande quantidade de Medéias que vivem nos tempos atuais”, diz Rodrigo Lopes, diretor assistente da montagem.
Eurípides revoluciona a cena trágica grega ao construir uma narrativa claramente feminista. Pela primeira vez o coro grego é composto por apenas seis pessoas e somente mulheres que, durante a peça, estão ao lado de Medéia e se mostram suas amigas. Além deste fator, o autor analisa que, mesmo ao cometer horrendos assassinatos, Medéia é salva por Egeu, rei de Atenas, e termina a história superior a todos, utilizando o carro do Sol para ir ao encontro de seu novo companheiro. Do outro lado está Jasão: sozinho, sem futuro, que morre quando a imagem da deusa Hera cai sobre sua cabeça. Alabarse explica: “Medéia termina a peça triunfante e acima de Jasão porque os crimes que cometeu foram contra os humanos, mas, diferente dele, sempre foi fiel aos deuses do Olimpo”.
Às 23 horas o diretor chama seus atores para um feed back das cenas ensaiadas no dia. Atentos aos seus conselhos, muitos de nós cansados pelo dia de trabalho e aliviados com a sensação de dever cumprido, acendem cigarros e arrumam suas coisas; com isso, qualquer um perceberia a descontração de quando estamos fora de cena e a dedicação e a entrega quando nos encontramos sob as luzes da ribalta. Passados conselhos, críticas e ensinamentos, todos sabem que estão liberados para ir embora quando o diretor pronuncia a frase: “E amanhã tem mais”.

- O que: Medeia, tragédia grega de Eurípides, com direção de Luciano Alabarse.
- Quando: De 03 de agosto até 9 de setembro, sextas e sábados às 21h e domingos às 20h.
- Onde: Teatro Renascença, na Érico Veríssimo 307

quarta-feira, 13 de junho de 2007

A vida devia vir com bula, manual de instruções...seria tão mais fácil!

Porque temos sempre que fazer opções? Isto OU aquilo?? Que chatice esse "ou" aí no meio!!

Porque cerveja engorda? Que saco!

Será que nunca vamos parar essa busca por "algo mais"? Não tem descanso? Nunca vai chegar uma hora em que vamos dizer "Já conquistei tudo que eu queria, agora é só aproveitar..."?

Será que o Inter vai se aprumar ou o ano passado foi só acaso?

Porque a Lauryn Hill não usa a dinheirama que tem pra refazer os dreads em vez daquele cabelo esquisito?Uns com tanto e outros com tão pouco...

Momento de transição. Fasesinha boa e ruim ao mesmo tempo. Indagações. Urgência de que o futuro chegue logo mas sem saber pra quê!

Vamo que vamo.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Parabéns ao PCC

Este texto a seguir foi escrito no segundo semestre de 2006, mas decidi publicá-lo porque o considero ainda atual.

Em 1950 o Brasil assistiu a sua primeira transmissão televisiva colocada no ar Por Assis Chateaubriand. A mídia é, ideologicamente, uma indústria cultural em que deveriam ser apresentados programas que dessem ao povo informações verdadeiras e éticas, sob todos os aspectos, de interesse público com suporte cultural, educacional, didático e de opinião. Esse é um exemplo de que algumas coisas na história do mundo não mudam. Há séculos que as classes dominantes querem manter o resto do povo ignorante porque quem se informa pensa e quem pensa tem senso crítico. Os cidadãos brasileiros são donos dos canais de televisão e rádio que são representados por empresas a quem foram dadas concessões de 15 e 10 anos, respectivamente, pelo Ministério das Comunicações, MIC e, por isso, têm acesso a eles embora ninguém consiga.
Mas devido a isso, o título. Com medidas extremas, não desejáveis e não aconselháveis é que os subcidadãos conquistaram o que os cidadãos não conseguem. Quero deixar claro que não estou aqui defendendo a atitude dos integrantes do Primeiro Comando da Capital, o PCC, mas sim, criticando as empresas de comunicação. A rede Globo só abriu uma brecha na sua programação, para que uma comunidade pudesse exprimir as suas angústias, através de uma atitude criminosa. De qualquer maneira eles chegaram onde pouquíssimas pessoas conseguiram e o mais incrível é que eles foram solidários com o resto da população anônima que não tem esse espaço. Em um horário nobre, eles pediram, para a realidade deles, o que todos nós queremos: espaço ao sol, melhores condições dos espaços físicos públicos, mais atenção das autoridades conosco, mais trabalho e/ou qualquer outra atividade que possa nos manter mais ocupados e sem pensar em seqüestros, fugas ou bombardeios.
Essa é a minha atual preocupação. Como essa guerra civil em São Paulo vai prejudicar ou ajudar o povo. De um lado estão eles seqüestrando inocentes, matando trabalhadores direitos, atirando para todos os lados. Mas de outro, inconsciente ou conscientemente, eles estão sendo os porta-vozes dos brasileiros ao exigir da mídia e do governo o que todos têm direito. As pessoas precisam saber ter uma voz ativa para mudar o que está errado. A mídia é o primeiro dos poderes devido a sua importância na formação da opinião pública e, por isso, é de enorme relevância o tipo de conteúdo da programação exibida por elas. É preciso repensar o “ser” e o “dever ser” para facilitar as ações do povo para que o contato possa ser feito de forma amigável ou, ao menos, civilizada.

QUERO UMA CASA NO CAMPO

Eu estou muito machucado. Tem coisas que pegam agente de surpresa. Há quanto tempo? Já faz mais de ano... eu ainda não consegui perdoar. Eu não perdôo. E não é só uma revolta... juro, é como se eu não pudesse. Eu queria poder. Não gostaria de ficar carregando essa dor comigo das feridas que não cicatrizam.
Lembra da música da Elis?
Ela canta lindamente. Toda vez que ouço, choro. Choro por pensar que talvez isso seja o maior problema. O perdão também não foi pedido e talvez isso seja bem normal. Devem achar que não tem por que pedir. Talvez haja um comportamento que substitua o uso da palavra, o que eu acharia até mais eloqüente. Só que ele não acontece.
A triste verdade é que nós estamos em lugares muito diferentes agora, existe um corpo estranho entre nós. Faz frio o ano todo. Até gosto de vez em quando, mas preciso de uma lareira maior e melhorar meu lar. Tuas palavras são sem verdade: maldade. Não que sejas do mal. Hoje, já não sei mais quem somos nós nessa relação. É como se fossemos dois estranhos e não pudéssemos mais nos dividir. Queres que eu mude.
Meus pés estão felizes e que mal há nisso? A tua sensibilidade... não acredito 100%.

domingo, 13 de maio de 2007

Descanso...

Ai,ai,ai...coisa boa fazer coisas que a gente gosta depois de passar muito tempo sem!Coisas aparentemente rotineiras,que até chateiam se repetidas a exaustão,mas que fazem uma falta danada!A começar por um sábado a noite com um traguito básico com as melhores amigas e só com elas!Degustação de vinho tinto,vinho branco,clericot,tequila sunrise e saquerinha de morango regada a muita risada e conversas picantes!Coisa rara(até porque não teria trabalho que sustentasse!!),coisa boa!Depois,o domingo de folga,com uma chuvinha gostosa caindo,almoço com a família e uma tarde dividida entre sonecas esporádicas,leituras e filmes...noite de computador,com TEMPO suficiente inclusive para baixar músicas,fuçar o orkut,escrever emails,escrever no blog,...tempo pra pensar...coisa boa é ter tempo pra pensar!!!!Pensar besteira,filosofar,planejar!Não tempo demais,pois daí o pensamento vai virando fantasia.Posso dizer que por um domingo eu voltei aos velhos tempos em que a melhor coisa era dormir,não fazer nada e depois descansar!

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Além do que vemos...




Dentre todos os meus interesses, fico até um pouco envergonhada de admitir, a ARTE nunca ocupou um lugar de destaque. Acredito que seja falta de uma sensibilidade específica para admirar, um certo feeling para a coisa, algo raro e difícil de existir em alguém ansiosa e estabanada como eu. Eu sou mais objetiva, gosto de textos, de argumentos, de opiniões. Mas nem por isso deixo de admirar, da minha maneira, aquelas peças que me chamam atenção, que parecem ser algo mais do que uma simples figura, que nos sussuram uma mensagem além do que nossos olhos podem traduzir. Foi isso que vi em algumas fotografias que achei num site bem legal(pra quem quiser conferir: www.1000imagens.com), algumas das quais eu ponho aqui, para admiração geral. Volto a afirmar: eu sou leiga no assunto, se está aqui é porque me tocou de alguma forma!

Obs: Que só se formem imagens lindas no fim-de-semana de todos vocês!

terça-feira, 24 de abril de 2007

TURBILHÃO

Trabalho, faculdade, família, amigos...muitas ocupações, pouco tempo, zero postagens por estas bandas cibernéticas. Agora que me dei um tempo para escrever aqui as idéias fervilham na minha cabeça. Do que falar, se são tantos os assuntos que me fazem refletir, que geram dúvidas, que clamam por uma opinião? A imprensa cospe informações para cima da gente todos os dias, os acontecimentos se sucedem na nossa vida, muitas coisas para comentar.
Pensei em escrever sobre a vida adulta(sim,acredito que já estamos entrando por estes mares nunca dantes navegados!) e a quantidade de escolhas que ela traz consigo. Acredito que o problema central se chama PRIORIDADES. Por que é tão difícil decidir o que é mais relevante para nós? Dúvidas pequenas, referentes a momentos apenas, mas que parecem fazer toda a diferença em um futuro muito próximo. Dar prioridade para que matéria na faculdade? Começar lendo qual dos 1987 textos que tenho obrigação de saber? No dia de folga, ir no cinema com o namorado ou ir jantar com as amigas? Nas manhãs livres, ir para a academia cuidar da saúde(mente sã em corpo são...) ou aproveitar para estudar? Fazer horário dobrado para se destacar no trabalho ou aproveitar para ver a família? Pequenas questões, atucanação gigante. Mas decidi não me estender para não fazer deste blog um diário pessoal.
Aí deu vontade de falar de família e de tudo que ela representa. É triste, mas é uma verdade inquestionável que é nas horas ruins que percebemos a relevância de tudo em nossas vidas...e é agora, com o meu vô amado no hospital e vendo todos se esforçarem ao máximo para ajudar, apoiar e dar suporte que tudo se torna claro e que se percebe que é desta entidade chamada família que tiramos os nossos valores, que é ela que estará com a gente por toda a vida, sempre. Achei que podia ficar muito melodramático e decidi não entrar em pormenores.
Surgiu então a idéia de falar de um filme que eu vi esses tempos, admito que um pouco atrasada, e gostei muito: Pequena miss sunshine. Meigo, tocante, sincero, com um pouquinho do apelo hollywoodiano, mas não o suficiente para estragá-lo. Mostra que todos temos problemas, que o culto às aparências é a grande característica da nossa sociedade, mas que não é nada se comparada aos valores reais: família, amizade, auto-conhecimento, liberdade. Até identifiquei uma parte da postagem-poema do pato que fala justamente disto:"...Vamos, vendedores de valores! Se voltem para a vanguarda que vomita nas vistas de vocês. A verdade de vocês é vergonha, sem vergonhas...". Mas acabei me dando conta que minha época de estudante de cinema já passou, que estou enferrujada demais para escrever críticas e desisti.
Então passaram pela minha cabeça todos aqueles assuntos que eu gosto, e muitos que venho tendo contato diário: a filosofia e a capacidade que ela tem de tratar de assuntos atuais mesmo quando exercitada por pessoas que viveram alguns muitos séculos antes de nós; A política e esta sempre presente sensação de que tudo vai continuar a mesma m... misturada à vontade de mudar, de fazer a diferença; As dúvidas sempre presentes: "Por que estes assassinatos em massa só ocorrem nos Estados Unidos?O que faz com que uma parcela de seus jovens, em contigentes muito inferiores a qualquer outro país, saiam por aí matando qualquer um com pose de superstar?" ou "Porque o Caxias deixou o Grêmio fazer 4 no Olímpico?"...
Muita informação, pouca concentração. Não consegui me deter em detalhes, mas me sinto um tanto aliviada por despejar via web essa montanha de sensações que se insurgiam dentro de mim e que, na falta de uma digna noite cervejo-filosófica com a EQUIPE(outro tema que se debate em meu ser, mas que, por sua relevância, a ele dispensarei um texto inteiro) para debater, não tinham tido a chance de serem externados. Prometo ser mais assídua no blog, até para poupá-los de mais cartas-testamento como esta, e de utilizar este espaço para um tema só, economizando neurônios e a paciência dos que lêem. agradeço a paci~encia e agora já posso dizer que vou dormir tranquila.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Vvvvvv

Vim do Vietnã.
Vi que a vida não vale vintém.
Viver como viado, velho e vagabunda é vagar pelas vilas vendendo o vírus que nos veste.
Vamos vencer se viver já é vago?
Volto a vaidade que me vangloria e o veneno vasa do vaso de vespas vadias para esvaziar minha vida de novo.
E vejo o ventre de vacas vazando vento e vergonha.
Vamos, vendedores de valores! Se voltem para a vanguarda que vomita nas vistas de vocês.
A verdade de vocês é vergonha, sem vergonhas.
Vejo vermelho em vossas vontades para que minha voz não vote.
Vá, valentão, com a sua valise de veludo e me veja numa várzea vulnerável a violência. Vêm ou não me vingar?
Então... Eu vou e não volto porque me revolto.

domingo, 15 de abril de 2007

mesmo bat dia, mesmo bat local

Já estou desenvolvendo o hábito de escrever alguma coisinha aqui todo domingo de noite. Mas meus co-blogueiros não andam se manifestando, aliás, o Pato ainda nem deu o ar da graça! Fica a intimação.
Instituí que ontem foi meu aniversário de um ano. 365 dias atrás, eu estava em uma maca de UTI, semi-paralisada e trajando fraldas. Seguiu-se a isso um ano em que a vulnerabilidade foi diminuindo gradualmente, a insegurança diante de um mundo ao qual eu parecia ter acabado de chegar foi dando lugar à tranqüilidade (ainda que às vezes eu examine a vida com olhos curiosos e assustados), e agora parece que todo o resto foi conseqüência.
Cansei de ficar ruminando essa história. Passado um ano, muita coisa já mudou: esse assunto já pode sair de pauta - e já vai tarde!
Bisbilhotava os sites de notícias atrás de um assunto mais instigante pra tratar aqui, mas entre corpos executados encontrados em Bagdá e bebês esquecidos no carro dos pais, fiquei com esta manchete: "Plantação de flores colore os arredores da cidade de Lisse, na Holanda".
Não é alienação, pelo contrário: de tanto ler notícias lúgubres, essa notinha, com a foto que a acompanha, como que me lembrou que há espaço para as coisas belas no mundo.
Amanhã, enquanto nós estivermos circulando entre pessoas apressadas, que não se olham, entre montanhas de concreto, buzinas e telefones que tocam sem parar, talvez nem lembremos que uma cidadezinha européia está coberta de flores. Que nessa cidadezinha muitas pessoas tiram seu sustento do cultivo de tulipas. Duvido muito que essas pessoas vivam com algum tipo de luxo. Imagino que sejam aquelas famílias que acordam com o sol, tomam um café da manhã só com o que tiram do próprio quintal, trabalhem no campo e no fim do dia joguem conversa fora perto da lareira. Um escutando o que o outro tem a dizer, sem precisar levantar a voz, debaixo de um céu no qual se vêem todas as estrelas, porque não há poluição ou iluminação excessiva que as esconda.
Eu seria hipócrita se dissesse que almejo uma vida assim. Passo o dia inteiro em um escritório de advocacia, estudo para ser boa na profissão que eu escolhi e tenho as minhas ambições, sim. Mas também tenho para mim que no nosso mundo as pessoas não estão atrás de um equilíbrio. Não param pra conversar com um rosto conhecido que passa (e se for desconhecido, nem ao menos dão bom dia!), não pegam o caminho da Beira-Rio pra ver o pôr-do-sol, não prestam atenção na letra de uma música que toca no rádio. Não dizem "eu te amo" pra alguém (marido, namorado, pai, mãe, amigo), não se tocam, não se olham.
Alguns valores desses povos que levam a vida com mais vagar deveriam ser mais valorizados por nós, os habitantes das selvas de concreto. Seríamos todos mais felizes, mesmo sabendo que Porto Alegre dificilmente vai ser cercada por flores de todos os lados!
Nesse caso, plantemos as nossas flores. Nas ruas, nos elevadores, nos escritórios, nas redações, nas faculdades,... Uma semana florida pra todos que tiverem agüentado até aqui!
P.S.: EQUIPE: vejo flores em vocês!

segunda-feira, 9 de abril de 2007

tudo é uma questão de perspectiva

Tudo na vida depende do ângulo do qual se observa.
3 dias habitando um barraca, com direito a chuva torrencial, ventos uivantes, e despertar ao lado de um escorpião, por exemplo: a tradução perfeita da expressão "programa de índio", muitos diriam. Já eu, a cada vez que entoava o mantra "melhor que a Páscoa passada", estava sendo profundamente sincera! Mesmo quando minha tenda parecia a ponto de levantar vôo, mesmo enquanto eu contava os minutos pro amanhecer de uma noite tenebrosa, mesmo quando esqueceram de trazer nossa comida no restaurante... Nesses momentos eu podia juntar as mãos e rezar, me abraçar nele com mais força e esbravejar contra o garçom, respectivamente. E foi exatamente o que eu fiz! Na volta pra casa, entre um alfajor e outro, contrariando (quase) todas as impressões de quem estava à minha volta, eu sentia que a experiência tinha valido a pena, after all. E olhando pro lado, eu sentia que o cara no volante concordava comigo...
Não acredito que isso aqui vá ser lido por alguém que já não saiba dessa história de trás pra frente, mas com licença, se tem hora pra exorcizar demônios, ei-la:
Na Páscoa de 2006, eu estava numa cama de UTI, semi-paralisada, sem conseguir articular uma frase, usando fraldas e dependendo dos outros pra comer, tomar banho, etc. Na de 2007 eu fui capaz de fazer xixi num buraco no chão, valendo-me da força das minhas pernas! Gente, viva a latrina do camping, ela foi símbolo da minha recuperação!
Ih, já vi que falhei em manter o espírito que motivou o início deste tópico. Foi uma emoção que quase me levou a chorar há poucos minutos, mas não adianta: é eu começar a falar sobre isso que já tento pintar um quadro cômico. Sempre achei que fosse pra evitar que o ouvinte ficasse constrangido, compadecido... mas vejo que nessas tentativas acabei me esquecendo de como se faz pra deixar doer...
Realmente, este ano tem sido muito melhor do que o que passou. Mas agora que tá fazendo um ano, eu preciso parar pra pensar em tudo o que mudou dentro de mim (se é que eu mantive alguma peça de fábrica), e pelo menos pra começar, vou me aliar à minha velha amiga Introspecção. Tenho a impressão de que o teclado vai me ajudar bastante, ainda mais agora que a minha psicóloga tá saindo de licença-maternidade!
Ou seja, preparem-se pra uma Mari mais quieta do que de costume... ou mais eloqüente do que nunca... tudo é uma questão de perspectiva.

domingo, 1 de abril de 2007

9 da noite de domingo... existe hora mais melancólica do que essa? A partir de agora, na medida em que a segunda-feira se aproxima, as tintas da melancolia vão dando lugar às da tragédia que caracteriza o soar do despertador que vai se repetir pelas próximas 5 manhãs. Desculpem, isso tudo não passa de drama, puro e simples! Quando os últimos grãozinhos de areia da ampulheta do fim-de-semana vão se esvaindo, o bode é inevitável! Mas felizmente, uma parcela - considerável - da minha pessoa é adepta da filosofia "no pain, no gain", e é essa parcela que me leva a pensar que se os dois últimos dias passaram tão rápido é porque eles foram muito bons, e talvez só tenham sido tão bons porque a semana que os antecedeu foi punk... e lendo a última frase eu me senti a maior Pollyanna!
A razão de tantos devaneios? Bom, fora a procrastinação de algumas pesquisas que devem estar prontas amanhã quando eu chegar no escritório, a idéia de começar a escrever nesse blog causou esse efeito. Como quando se entra em uma casa que não é habitada há muito tempo, e ao abrir a torneira sai uma água preta, suja, sabe? É assim que eu sinto que as idéias vão tomando forma na tela. A diferença é que na casa velha, em algum momento a torneira vai começar a verter água limpa. Aqui, eu já não garanto...
O fato é que minhas pesquisas tributárias me aguardam, e a quem eu quero enganar? Tô adorando essas tarefas, e a bem da verdade, tem sido muito bom pegar no batente durante a semana. E a faculdade também, anda cheia dos atrativos (especialmente os extra-curriculares), então, tá bom demais! Depois de quase um ano no casulo, era bem assim que eu esperava que a vida parecesse... mas isso é assunto pra outra postagem! Mãos à obra, e um ótimo começo de semana pra quem tiver agüentado a leitura até aqui!

O rappa

Show bom, com música boa e lições valiosas...talvez o que mais tenha valido a pena neste show do Rappa não tenha sido "Me deixa" ou "Pescador de ilusões", e sim o discurso do Falcão criticando o governo Lula e a situação atual do país. Nada pessoal contra o Lula, mas a favor de pessoas que tomam posição sobre algo e a defendem. Pode gostar ou não do Lula, concordar ou não com o Zé Dirceu, ser contra ou a favor da redução da maior idade...o importante é sair de cima do muro e lutar pelos seus valores. Quem tem idéias e, principalmente, tem coragem de expressa-las publicamente, já sobe alguns vários pontos no meu conceito. É como diz a letra do próprio Falcão: "...pois paz sem voz não é paz, é medo". Só falando,discutindo e propondo idéias é que a gente pode chegar a algum lugar. A isenção vem do medo e não leva a lugar nenhum. A voz vem da coragem e, esta sim, pode nos levar a verdadeira paz.

sexta-feira, 30 de março de 2007

Banzices iniciais...

Bahhh...fazer um blog? Para pôr exatamente o quê??? Será que eu quero realmente que alguém leia o que eu escrevo? E pior: será que alguém vai querer e aguentar ler o que eu escrevo???

Pensei, pensei e cheguei a conclusão que todo mundo que escreve(ou pelo menos tenta) tem lá no fundo uma vontadezinha de ser lido. Não almejo ser escritora, cronista, nem nada do tipo. Leio bastante e suficiente pra saber que eu tô longe de escrever bem. O que acontece é que eu gosto de escrever, sinto uma vontade gigante de me expressar, tenho paixão em passar as idéias da minha cabeça pro papel. E o melhor(ou pior): não tem assunto que não me interesse!!Sejam questões político-filosóficas ou as maiores futilidades do mundo... das consequências da política de cotas ao próximo campeão do Big Brother, tudo está na minha pauta!!!!!

Então foi decidido, eu vou escrever minhas banzices e seja o que Deus quiser! Os corajosos lêem, os sem saco vão embora e todo mundo fica feliz.

...pensamentos, teorias e devaneios...