quarta-feira, 13 de junho de 2007

A vida devia vir com bula, manual de instruções...seria tão mais fácil!

Porque temos sempre que fazer opções? Isto OU aquilo?? Que chatice esse "ou" aí no meio!!

Porque cerveja engorda? Que saco!

Será que nunca vamos parar essa busca por "algo mais"? Não tem descanso? Nunca vai chegar uma hora em que vamos dizer "Já conquistei tudo que eu queria, agora é só aproveitar..."?

Será que o Inter vai se aprumar ou o ano passado foi só acaso?

Porque a Lauryn Hill não usa a dinheirama que tem pra refazer os dreads em vez daquele cabelo esquisito?Uns com tanto e outros com tão pouco...

Momento de transição. Fasesinha boa e ruim ao mesmo tempo. Indagações. Urgência de que o futuro chegue logo mas sem saber pra quê!

Vamo que vamo.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Parabéns ao PCC

Este texto a seguir foi escrito no segundo semestre de 2006, mas decidi publicá-lo porque o considero ainda atual.

Em 1950 o Brasil assistiu a sua primeira transmissão televisiva colocada no ar Por Assis Chateaubriand. A mídia é, ideologicamente, uma indústria cultural em que deveriam ser apresentados programas que dessem ao povo informações verdadeiras e éticas, sob todos os aspectos, de interesse público com suporte cultural, educacional, didático e de opinião. Esse é um exemplo de que algumas coisas na história do mundo não mudam. Há séculos que as classes dominantes querem manter o resto do povo ignorante porque quem se informa pensa e quem pensa tem senso crítico. Os cidadãos brasileiros são donos dos canais de televisão e rádio que são representados por empresas a quem foram dadas concessões de 15 e 10 anos, respectivamente, pelo Ministério das Comunicações, MIC e, por isso, têm acesso a eles embora ninguém consiga.
Mas devido a isso, o título. Com medidas extremas, não desejáveis e não aconselháveis é que os subcidadãos conquistaram o que os cidadãos não conseguem. Quero deixar claro que não estou aqui defendendo a atitude dos integrantes do Primeiro Comando da Capital, o PCC, mas sim, criticando as empresas de comunicação. A rede Globo só abriu uma brecha na sua programação, para que uma comunidade pudesse exprimir as suas angústias, através de uma atitude criminosa. De qualquer maneira eles chegaram onde pouquíssimas pessoas conseguiram e o mais incrível é que eles foram solidários com o resto da população anônima que não tem esse espaço. Em um horário nobre, eles pediram, para a realidade deles, o que todos nós queremos: espaço ao sol, melhores condições dos espaços físicos públicos, mais atenção das autoridades conosco, mais trabalho e/ou qualquer outra atividade que possa nos manter mais ocupados e sem pensar em seqüestros, fugas ou bombardeios.
Essa é a minha atual preocupação. Como essa guerra civil em São Paulo vai prejudicar ou ajudar o povo. De um lado estão eles seqüestrando inocentes, matando trabalhadores direitos, atirando para todos os lados. Mas de outro, inconsciente ou conscientemente, eles estão sendo os porta-vozes dos brasileiros ao exigir da mídia e do governo o que todos têm direito. As pessoas precisam saber ter uma voz ativa para mudar o que está errado. A mídia é o primeiro dos poderes devido a sua importância na formação da opinião pública e, por isso, é de enorme relevância o tipo de conteúdo da programação exibida por elas. É preciso repensar o “ser” e o “dever ser” para facilitar as ações do povo para que o contato possa ser feito de forma amigável ou, ao menos, civilizada.

QUERO UMA CASA NO CAMPO

Eu estou muito machucado. Tem coisas que pegam agente de surpresa. Há quanto tempo? Já faz mais de ano... eu ainda não consegui perdoar. Eu não perdôo. E não é só uma revolta... juro, é como se eu não pudesse. Eu queria poder. Não gostaria de ficar carregando essa dor comigo das feridas que não cicatrizam.
Lembra da música da Elis?
Ela canta lindamente. Toda vez que ouço, choro. Choro por pensar que talvez isso seja o maior problema. O perdão também não foi pedido e talvez isso seja bem normal. Devem achar que não tem por que pedir. Talvez haja um comportamento que substitua o uso da palavra, o que eu acharia até mais eloqüente. Só que ele não acontece.
A triste verdade é que nós estamos em lugares muito diferentes agora, existe um corpo estranho entre nós. Faz frio o ano todo. Até gosto de vez em quando, mas preciso de uma lareira maior e melhorar meu lar. Tuas palavras são sem verdade: maldade. Não que sejas do mal. Hoje, já não sei mais quem somos nós nessa relação. É como se fossemos dois estranhos e não pudéssemos mais nos dividir. Queres que eu mude.
Meus pés estão felizes e que mal há nisso? A tua sensibilidade... não acredito 100%.

...pensamentos, teorias e devaneios...