domingo, 4 de maio de 2008

Preciso aprender a ser só

1 hora da madrugada, 3 horas da madrugada, 4 horas da madrugada, 5 horas, 6 horas. Chega! É o meu limite! Não dá mais.
Me levanto e enxáguo o rosto tentando tirar a fúria da minha pele, e da cabeça, o pensamento que me tira o sono. Preciso dormir e não posso. Não estou à vontade... é como se eu dormisse com o inimigo. Chegaste ao teu limite.
Vamos ser companheiros ou não?
Te quero tranqüilo e não exaustivo.Me quero tranqüilo e não exaustivo.
É horrível me dar conta de que somos uma coisa só. Me sinto como tu te sentes e não consigo nos separar. Gostaria de separar. Não o corpo, mas os sentimentos. Está tudo misturado e... delirante. No meio do caos não encontro os pedaços de nós mesmo.
Ahhhhhh.... só quero estar bem, ficar bem e esquecer isso. Isso!
Porque me abalar? Porque um sentimento traz outro, outro e outro?
Tenho pavor de carência. Tudo é tão complicado assim. Quero a vida sempre assim, mas sem você perto de mim quero, também, ser feliz. Falta uma questão que não sei se conseguirei:
preciso aprender a ser só e sofrer menos.
Porque é tão difícil criar e manter minha vida a partir de mim mesmo? Que raiva de saber que outros têm poder, dado por mim mesmo, de mudar minha rotina, nem que seja de um único dia. A nossa carência leva a burrice e a burrice ao descontrole. É... nós somos um mal para nós mesmos.
Preciso aprender a ser só.

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