terça-feira, 9 de março de 2010

Duas emoções

Eu já previa que 2010 traria mudanças... pois sim, em perfeita sincronia com os acontecimentos, minhas previsões começam a se concretizar (sinceramente, eu estou começando a achar que o ofício da Mãe Diná e do Walter Mercado não é dos mais difíceis não...). Essa semana traz para mim dois acontecimentos do tipo "ei, te liga, minha filha, tu cresceu" junto com "ai, que apertão no coração!".

Amanhã a Mari, co-autora desse blog, atravessa o oceano rumo ao Velho Continente e sabe-se lá quando retorna. Sabe aqueles planos para um futuro distante, do tipo "depois que eu me formar vou largar o direito e fazer um curso de gastronomia na Europa"? Pois é, o futuro longíquo chegou e, quem diria, é amanhã já! Tá, espera aí, como assim??? Não vou me prolongar nesse post dizendo a importância que a Mari tem na minha vida, a companheira especial que ela se tornou e o quanto ela vai me fazer falta. Deixo isso para quando essa falta já estiver latente e eu precisar de um meio para expressar. Registro aqui apenas o sentimento de que o tempo passa, que o futuro está sempre batendo a nossa porta e que - sim! - as coisas mudam. Para o bom ou para o ruim (ou melhor: para o bom E para o ruim), como diria Lulu Santos, "tudo muda o tempo todo no mundo, como uma onda no mar".

E falando em mudança, o outro acontecimento: sábado a minha mais antiga melhor amiga casa. Minha primeira amigona, da minha idade, que casa. Fiz as contas e percebi serem 18 anos de amizade já, pode? Conhecer alguém há 18 anos e manter o vínculo de amizade, carinho e admiração é algo que me orgulha e me deixa feliz demais. E ver essa pessoa realmente feliz, cumprindo mais uma etapa da sua vida, é algo indescritível. Enfim, sábado ela junta os trapinhos oficialmente e, apesar de não ser surpresa, a ocasião me encheu de lembranças de momentos e da importância dela na minha vida.

E então, no meio desse início do período de mudanças, eu estou passando a semana inteirinha assim: ora me vem lembranças dos momentos com uma, ora lembranças dos momentos com outra, e as lágrimas teimam em não sair dos meus olhos! Não sei se é de emoção por ver as duas seguirem o caminho que escolheram, se de agonia por não saber como vai ser, por ver que o tempo passa ou se é de alegria por me dar conta que eu tenho duas pessoas tão especiais na minha vida. Provavelmente é a soma das três.

A Mari me descreveu uma letra de música que diz tudo:

"Sometimes I feel like throwing my hands up in the air
I know I can count on you
Sometimes I feel like saying "Lord I just don't care"
But you've got the love I need to see me through".


Difícil simplesmente deixar ir aqueles que conseguem te fazer se ver por inteiro.

Mas voem, amadas, voem.

Um comentário:

Unknown disse...

Disse tudo, amiga. Me emocionei.

...pensamentos, teorias e devaneios...