domingo, 27 de julho de 2008

Recomendo!!!

1 - Pra quem não vai ao teatro por achar caro, ou por achar chato, aí vai a dica: A comédia dos erros, peça do Studio Stravaganza. Texto do Sheakespeare, engraçado, diferente e fica só R$ 9,00 para estudante.

O charme extra fica por conta do local, bem diferente de um teatro tradicional... dá até para comprar em um mercado improvisado antes da peça, ou tomar um vinho durante...

Fica em cartaz até setembro e vale a pena!!! Vale dar uma olhada no site deles:
http://www.ciastravaganza.com.br/

2 - Legal essa função do Boteco Bohemia, que está rolando em Porto Alegre... menos pela eleição do melhor petisco propriamente dita e mais para as pessoas ficarem sabendo dos lugares legais que tem por aqui para se fazer um happy hour, tomar um chopinho e jogar conversa fora... quantas vezes na hora de sair dá aquele branco ao pensar onde ir e em seguida a gente pensa "putz, falta lugar para ir em Porto...". A real é que de repente o que falta é informação.

Confiram lá:

http://www.botecobohemia.com.br

Dos que eu fui, eu recomendo mesmo ir no Natalício tomar o chopp e comer qualquer petisco (todos são uma delícia!), tomar um chopp e comer um provolone à moda do chef em uma noite agradável, em uma mesinha na rua no Churrasquinho do Cheff, ou ir no Santíssimo antes de alguma noite lá pela Cidade Baixa mesmo, pelo ambiente delicioso, escurinho, música boa e numa altura que dá para conversar sem gritar.

3 - Tenho uma certa implicância com esses best sellers que ficam semanas e semanas na lista dos mais vendidos, mas ele estava há horas aqui em casa, de vez em quando me olhava, todo mundo lia e dizia que gostava, até que eu decidi dar uma conferida... estou A-M-A-N-D-O: "A menina que roubava livros".

Sensível sem ser pedante, logo de início já me parece ser um daqueles que dá um vazio quando acaba... então aí vai a dica.

domingo, 20 de julho de 2008

- A casa do lago-



Quando eu vi o trailer do filme "A casa do lago" não me deu muita vontade de ver... achei que deveria ser meio viajandão, fantástico demais, enfim, que eu não ia gostar. Mas fui ouvindo um comentário aqui, outro acolá e resolvi conferir.

Gostei muito. É uma história de amor linda, linda, linda!!! Aqueles que acham que tudo nos filmes deve ser muito bem explicado, que nunca pode deixar questionamentos, perguntas sem repostas, provavelmente não vão gostar. Mas é só assistí-lo com um mínimo de boa vontade, não se prender ao que é ou não plausível e se deixar levar pela história, para descobrir um grande filme.

Uma das coisas mais legais nele, na minha opinião - eu já tinha lido em uma crônica de um amigo meu e concordei plenamente - é o que fica nas entrelinhas: a relevância do tempo quando o assunto é amor. Eu sempre penso sobre isso, nem tenho opinião muito formada, mas gosto de divagar...

Uma vez eu li uma crônica da Martha Medeiros sobre a idade em que as pessoas casam. Ela dizia que se fizerem uma pesquisa, provavelmente vão concluir que em média 70% dos casamentos os noivos têm entre 25 e 35 anos. É a idade ideal, em que já há uma certa maturidade, mas ainda juventude para se construir uma vida a dois, filhos, casa na praia, conta conjunta. Não seria isso um balde de água fria naqueles que acreditam em cara-metade, em achar a pessoa certa para casar??? Explico: não parece meio improvável que a maioria das pessoas encontrem seu verdadeiro amor justamente na idade perfeita para o casamento? É meio difícil que, entre todas as pessoas do mundo, o nosso "grande amor" apareça exatamente na idade em que ele TEM que aparecer.

Provavelmente o que acontece é que vários outros fatores, além do tão buscado amor, contam - e muito! - na hora de decidir se casar: afinidade, situação financeira, vontade da família, objetivos comuns. Porque o amor, amor verdadeiro, se existe, pode aparecer aos 11, 51, 85. E o que acontece com aqueles que o encontram nessas idades???? Não parece difícil que esperem para casar, ou que larguem uma vida já construída??? Será que o garotinho de 13 anos não vai pensar "calma, tu ainda tem muito a viver, muita gente a conhecer..."? Não parece plausível que a senhora de 59 pense "deixa de ser maluca, não existe a possibilidade de largar a família e uma vida estabilizada para viver essa loucura..."??? Assim, não acaba parecendo o amor mais uma questão de SORTE? De estar no lugar certo, na hora certa??? Não se mostra o TEMPO fator fundamental para se dar bem nesse quesito???

Opinião parecida dá Miranda, em algum episódio do Sex and the City. Ela diz que homens são que nem táxis, que andam com a luz acesa (quando está ocupado) ou apagada (se está vago). Vai da sorte de cada uma encontrar um táxi vago - ainda mais em Nova York - a perder tempo chamando os ocupados. Ceticismo à parte, de repente é mais ou menos por aí.

A gente pode encontrar alguém com quem nos daríamos incrivelmente bem enquanto namoramos outro alguém, que no momento parece ótimo, mas na realidade não tem nada a ver. Ou quando essa pessoa está encasquetada por outra e não nos olha com "aqueles olhos". Ou então quando já estamos casadas, em um casamento aparentemente perfeito. Ou durante uma viagem para a Turquia, quando tudo que se quer é conhecer o lugar e romance é a última coisa em que se pensa. Quanta gente já falou que conhecia alguém há um tempão e que, de repente, deu um "clic": "hmmmm, ele até que pode ser interessante...". Mas e se esse "clic" não vier, ou vier tarde demais, ou vier em "timings" diferentes???.

É mais ou menos essa a moral do filme. O que será que prevalece, o tempo ou o amor? Será que adianta amar muito quando não se está no mesmo "tempo", na mesma "sintonia"? O amor espera e prevalece sobre qualquer dificuldade que o tempo impor???????

Bom, o filme dá a sua resposta, mas acreditar ou não vai do grau de romantismo de cada um. Eu não me acho das mais românticas, me acho meio que realista demais e sonhadora de menos, mas no fundo, lá no fundinho eu fico torcendo que a resposta seja SIM, SIM, SIM!!!! Ia ser tudo tãão mais fácil...

domingo, 13 de julho de 2008

Porque eu amo Porto Alegre...

Domingo em Porto Alegre em um parque...


Dia lindo, clima ameno...


Essa vista...



Chimarrão, bergamota e pôr-do-sol, lagarteando...





Poucas coisas me deixam mais de bem com a vida.
Motivo para já começar a semana bem humorada.


quarta-feira, 2 de julho de 2008

Tão querendo acabar com a boemia.

Não adianta, eu sou boêmia.

Adoro um buteco, uma cerveja bem gelada, um cigarrinho e ir noite adentro conversando...

Tenho certeza quase que absoluta que tá no DNA, deve ter um gene butequeiro que passa de geração em geração, porque vou dizer: são poucos os que não sofrem desse mal na minha família!

E agora estão querendo acabar com a boemia. Primeiro é o cerco ao cigarro: achar um lugar em que se possa fumar está virando missão impossível, nem área de fumante tem mais! Depois veio a restrição à bebida: começaram proibindo cerveja nos jogos de futebol, agora não dá para tomar uma gotinhazinhainha de álcool e dirigir, porque se parar em blitz e fizer bafômetro fu...

Eu não estou dizendo que sou contra essas proibições. Tirando a proibição de beber nos estádios, que eu acho um absurdo, porque não tem fundamento nenhum, as outras se eu não concordo, eu ao menos entendo.

O cerco ao cigarro vá lá, ninguém tem que ficar aguentando fumaça alheia. E além disso, está dando tanto trabalho fumar, as pessoas estão tendo que se excluir de tal forma, que eu realmente acredito que nessa nova geração serão muito menos os fumantes e que esse número tende a diminuir cada vez mais. Ou seja: é bom.

Em relação a essa nova lei que proíbe qualquer quantidade de álcool eu também não sou de todo contra. Talvez ela seja um pouco exagerada, concordo com o argumento de que o ideal seria aumentar a fiscalização, mas a real mesmo é que se não fosse assim as pessoas iam continuar levando na boa...bebendo e dirigindo...e os acidentes continuariam. Eu falo isso porque se aplica a mim: já cansei de voltar de festa de carro, mesmo tendo bebido. Não adianta, a gente sempre acha que não vai ter problema, que está bem. Com essa lei é a primeira vez que eu estou vendo as pessoas se preocupando mesmo, pegando táxis, deixando o carro em casa quando têm a previsão de beber. E isso é bom.

Mas concordar e entender não quer dizer que eu goste. Já não dá mais para sair da aula e decidir tomar uma cervejinha, porque eu vou de carro pra aula. Já não dá mais pra ir para qualquer bar conversar, tem que analisar antes onde pode fumar. Não dá mais pra seguir um ritual nos dias de jogo do Inter e tomar a ceva de sempre no mesmo lugar da superior, vou ter que inventar inventar um novo ritual, sei lá... amendoim e Coca Light?

O que eu sei é que as mudanças até podem ser boas, podem dar mais segurança, mas será que adianta tanta segurança sem um mínimo de divertimento?

É...tão querendo acabar com a boemia.

...pensamentos, teorias e devaneios...