quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Saudade de acordar de manhã e não saber como o dia vai acabar... Escolher a linha de metrô com mais nomes curiosos e andar por ruelas desconhecidas... Esquecer a fome, ignorar os pés doloridos, caminhar, caminhar... aceitar o convite de gramados ensolarados e bancos solitários a um dolce far niente... Aprender mapas, línguas, pessoas...
Me fazem falta também os dias cheios, compromissos cronometrados, quando sentar em um café, parar alguns instantes sob o sol e cantar uma música a plenos pulmões têm um gostinho de pequenas e deliciosas transgressões.
O que anda sobrando: um curso cada dia mais insuportável onde eu devo dar as caras diariamente, de segunda a SÁBADO; ter que pensar nas compras pro almoço às 8 da manhã; o trânsito (leva e traz das crianças, hora do rush, horário eleitoral, impossível de ler um livro no trajeto); TPM (nunca fui disso...); reclamações e caras feias (dos outros, as minhas eu guardo pra mim); tempo (quanto mais se tem, menos se faz); filmes em cartaz (como posso não ter visto nenhum ainda?); conforto incômodo.
Transições. São assim mesmo, né? Vai passar, em breve, eu sei. Ciente do que deve ser feito, e devidamente abastecida de cafeína, com licença, que eu vou à luta. Um bom dia!

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